13 maio 2016

Albert Einstein

“Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência chega a convencer-se de que nas leis do Universo se manifesta um Espírito sumamente superior ao do homem, e perante o qual nós, com os nossos poderes limitados, devemos humilhar-nos.” (Albert Einstein)

Albert Einstein (1879-1955) é considerado o maior cientista do século XX. Nele se consolidou a teoria da relatividade. Na Física, a teoria da relatividade foi proposta por Albert Einstein e teve como incumbência a ampliação dos conceitos de tempo, espaço e movimento, revolucionando a física clássica. Sinteticamente: de Galileu a Newton, a física clássica considerava o movimento como relação determinada por sua referência a parâmetros julgados absolutos, o espaço e o tempo. Para Einstein, ao contrário, o espaço e o tempo se concebem em função do movimento, que se torna, assim, o absoluto. 

As consequências da teoria da relatividade podem ser resumidas: a) em termos de espaço-tempo, alteração radical das noções de distância e duração; b) quanto à concepção da matéria, a física declara que esta constitui uma cadeia de entidades, sujeitas a uma determinada duração de modo algum absoluta; c) quanto à generalização da teoria, a força de gravidade, que unifica todo o sistema newtoniano, fica reduzida a um movimento particular de um corpo num espaço determinado por massas de matéria.

A importância de Einstein no campo da filosofia. Em seu livro Como Vejo o Mundo, Einstein inaugura uma espécie de metafísica do cientista. Achava que os sentidos constituem a fonte do conhecimento. Contudo, "as noções presentes em nosso pensamento e em nossas expressões da linguagem são todas, do ponto de vista lógico, criações livres do pensamento e não podem ser obtidas das experiências sensíveis por via indutiva".

Algumas notas extraídas do livro Como Vejo o Mundo:

Recusava-se a crer na liberdade. Não se achava livre, mas constrangido por pressões estranhas a ele mesmo, outras vezes por convicções íntimas. Para tanto, gostava de citar Schopenhauer: "O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer".

Em se tratando do sentido da vida. Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver.

O julgamento do ser humano. Einstein determinava o autêntico valor de um homem com uma única pergunta: em que grau e com que finalidade o homem se liberta de seu Eu?

Acerca das crenças de Einstein. Acha que construir o pensamento somente pela reflexão pode nos levar à ilusão e ao preconceito. A experimentação também nos fornece informações filosóficas muito importantes.

Opinando sobre o judaísmo e o cristianismo. Se se separa o judaísmo dos profetas, e o cristianismo tal como foi ensinado por Jesus Cristo de todos os acréscimos posteriores, em particular aqueles dos padres, subsiste uma doutrina capaz de curar a humanidade de todas as moléstias sociais.

Alguns pensamentos de Einstein. "Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer". "A violência fascina os seres moralmente mais fracos". "Estou em Princeton apenas para a pesquisa científica e não para a pedagogia". "Recuso-me a permanecer em um país onde a liberdade política, a tolerância e a igualdade não são garantidas pela lei". "O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica". "Há muitas cátedras, mas poucos professores prudentes". "Não basta ensinar ao homem uma especialidade. Porque se tornará assim uma máquina utilizável, mas não uma personalidade".

Fonte de Consulta

EINSTEIN, Albert. Como Vejo o Mundo.

TEMÁTICA BARSA — FILOSOFIA.