31 agosto 2015

Imposturas Intelectuais: Notas Extraídas do Livro

Em Imposturas intelectuais, os acadêmicos Alan Sokal e Jean Bricmont se uniram e analisaram uma série de textos que mostram as mistificações físico-matemática criadas por Jacques Lacan, Luce Irigaray, Julia Kristeva, Bruno Latour, Gilles Deleuze, Jean Baudrillard e Paul Virilio.

Prefácio 

O livro originou-se da falsa e agora famosa publicação na revista americana de estudos culturais Social Text, por um de nós, de um artigo satírico cheio de citações sem sentido, porém infelizmente autênticas, sobre física e matemática, proferidas por proeminentes intelectuais franceses e americanos. 

Os autores querem mostrar que Lacan e outros pensadores abusaram e utilizaram conceitos científicos fora do contexto, sem dar a menor justificativa.

Um segundo alvo do livro é o relativismo epistêmico. Aqui, diz-se que a ciência moderna é apenas um "mito", uma "narração" ou uma "construção social, entre muitas outras. 

Este livro é a fusão de dois trabalhos: 1) coleção de abusos extremos descobertos, mais ou menos por acaso, por Sokal (Imposturas); 2) crítica aos conceitos equivocados sobre a "ciência pós-moderna". 

Introdução

O livro começou com a atitude da filosofia dita pós-moderna: "uma corrente intelectual caracterizada pela rejeição mais ou menos explícita da tradição racionalista do Iluminismo, por discursos teóricos desconectados de qualquer teste empírico, e por um relativismo cognitivo e cultural que encara a ciência como nada mais que uma "narração", um "mito" ou uma construção social entre muitas outras". 

O artigo, intitulado "Transgredindo as fronteiras: em direção a uma hermenêutica transformativa da gravitação quântica", está repleto de absurdos e ilogismos flagrantes. Os trechos são absurdos ou desprovidos de sentido, mas são, apesar disso, autênticos. 

Os abusos apontados:

1) Falar longamente de teorias científicas sobre as quais se tem, na melhor das hipóteses, uma ideia extremamente confusa. 

2) Importar conceitos próprios das ciências naturais para o interior das ciências sociais ou humanas, sem dar a menor justificação conceitual ou empírica. 

3) Ostentar uma erudição superficial ao atirar na cara do leitor, aqui e ali, descaradamente, termos técnicos num contexto em que eles são totalmente irrelevantes. 

4) Manipular frases e sentenças que, na verdade, não têm sentido. 

O plano do livro consiste na análise de textos, autor por autor. 

Jacques Lacan

De acordo com seus discípulos, ele revolucionou a teoria e a prática da psicanálise; segundo seus detratores, é um charlatão e seus escritos são pura verborragia. 

Vamos nos limitar à análise de suas frequentes referências à matemática, para mostrar que Lacan ilustra perfeitamente, em diferentes partes de seu trabalho, as inadequações ou os abusos enumerados em nossa introdução. 

O interesse de Lacan pela matemática centra-se na topologia, ramo da matemática que trata (entre outras coisas) das propriedades dos objetos geométricos — superfícies, sólidos e assim por diante — que permanecem imutáveis quando o objeto é deformado sem ser partido. (Segundo uma anedota clássica, um topólogo é incapaz de perceber a diferença entre uma rosquinha e uma xícara de café, pois ambos são objetos sólidos com um só buraco através do qual se pode enfiar o dedo

Seguem-se citações e comentários

Julia Kristeva

A obra de Julia Kristeva toca num grande número de campos, de crítica literária à psicanálise e à filosofia política. Iremos analisar aqui alguns trechos de seus primeiros trabalhos sobre linguística e semiótica. A meta declarada de Kristeva é edificar uma teoria formal da linguagem poética. Entretanto o objetivo é ambíguo porque, de um lado ela assevera que "a linguagem poética é um sistema formal cuja teorização pode ser alicerçada na teoria [matemática] dos conjuntos e, de outro, diz numa nota de rodapé que isso é "apenas metafórico". Ela invoca noções técnicas relativas aos conjuntos infinitos, em cuja relevância para a linguagem poética é difícil penetrar, especialmente quando nenhum argumento é oferecido. 

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Luce Irigaray

Os textos de Luce Irigaray lidam com ampla diversidade de assuntos, estendendo-se da psicanálise à linguística e daí à filosofia da ciência. 

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Bruno Latour

O sociólogo da ciência Bruno Latour é muito conhecido por seu libro Science in Action, Muito menos conhecida é sua análise semiótica da teoria da relatividade, na qual "o texto de Einstein é lido como uma contribuição à sociologia da delegação". Latour faz uso da teoria da relatividade, conteúdo de uma teoria científica que não compreende bem. 

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Jean Baudrillard 

O sociólogo e filósofo Jean Baudrillard é muito conhecido por suas reflexões sobre os problemas de realidade, aparência e ilusão. Neste capítulo pretendemos chamar a atenção para um aspecto menos conhecido do trabalho de Baudrillard, ou seja, seu costumeiro uso da terminologia científica e pseudocientífica. Em alguns casos, o seu apelo a conceitos científicos é claramente metafórico. 

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Gilles Deleuze e Félix Guattari

Gilles Deleuze é reputado como um dos mais importantes pensadores franceses contemporâneos. Ele escreveu vinte e tantos livros de filosofia, sozinho ou em colaboração com o psicanalista Félix Guattari. Neste capítulo, analisaremos a parte da obra de Deleuze e Guattari em que eles invocam termos e conceitos da física e da matemática. A principal característica desses textos é a sua falta de clareza. 

Seguem-se citações e comentários.

Paul Virilio 

Os escritos de Paul Virilio giram principalmente em torno de temas como tecnologia, comunicação e velocidade. Seus livros estão repletos de referência à física, particularmente à teoria da relatividade. Embora as frases de Virilio sejam levemente mais compreensíveis do que as de Deleuze-Guattari, o que é apresentado como "ciência" não passa de uma mistura de confusões monumentais e fantasias delirantes.

Seguem-se citações e comentários.

 


07 agosto 2015

Dissonância Cognitiva

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Atitude e comportamento permeiam nossas ações. Embora atitude diga respeito à intenção e o comportamento à ação propriamente dita, acabamos usando os dois termos como sinônimos. Pode-se dizer que atitude e comportamento fazem parte dos nossos relacionamentos: conosco mesmos, com o nosso próximo e com Deus.

Muitos dos nossos relacionamentos contêm a dissonância cognitiva. A dissonância é o som ou conjunto de sons sem harmonia. A dissonância cognitiva é a tensão psicológica que surge quando um indivíduo se vê frente a duas cognições conflitantes. Procura dar um equilíbrio ao caos que foi formado. É uma espécie de defesa a tudo aquilo que nos causa um incômodo muito grande, a tudo o que vai de encontro ao nosso modo de ser e de pensar.

Festinger e Carlsmith (1959) pediram para os sujeitos da sua pesquisa fazerem coisas extremamente entediantes e depois dizerem ao próximo que elas eram interessantes. Pagaram 1 ou 20 dólares para que convencessem o outro estudante que a tarefa era divertida. Resultado: quanto menos recebiam mais mentiam para si mesmos. Como se explica? Segundo Festinger, os mentirosos bem-pagos sabiam por que haviam falado de sentimentos que não sentiam: 20 dólares. Os mentirosos mal-pagos haviam experimentado uma dissonância cognitiva, pois haviam enganado outras pessoas sem uma razão para tal.

Um aliado da dissonância cognitiva é o mecanismo de defesa. Mecanismos de defesa são um padrão inconsciente de pensamento ou comportamento que protege o consciente de pensamentos e comportamentos que causam ansiedade ou desconforto. Se alguma proposta de pensamento causa dificuldade, ansiedade, o sujeito procura uma válvula de escape, uma forma de se iludir. Esta fuga vai da negação à sublimação, passando pela racionalização, projeção e deslocamento.

Resultados semelhantes são obtidos pelas pessoas que fazem sacrifícios para alcançar um determinado objetivo. Elas colocam um valor exagerado no objetivo. A dissonância cognitiva fornece-nos a seguinte explicação: a maioria das pessoas considera difícil tolerar muitos anos de trabalho para algo trivial. Em vista deste inconveniente, valorizam o que conquistaram. Isso também explica por que as empresas colocam dificuldades para contratar um empregado. Depois de passar por inúmeros transtornos, o futuro empregado se acha merecedor daquela ocupação.

Não nos iludamos. Nada de medo ou preconceito. Façamos como as crianças que não procuram se defender de nada. 

Fonte de Consulta

GLEITMAN, H., REISBERG, D. e GROSS, J. Psicologia. Tradução de Ronaldo Cataldo Costa. 7. ed., Porto Alegre: Artmed, 2009. 





05 agosto 2015

Crise e Mudança Paradigmática

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Crise é separação, depuração como se faz com o ouro. É o momento do julgamento. Ela decide se uma coisa perdura ou não. No caso extremo da crise, que é escolher entre a vida e a morte, deparamo-nos com a questão hamletiana: ser ou não ser. Paradigma é "modelo a ser imitado", "abordagem padrão", "orientação teórica", "estilo de pensamento".

Crise tem conexão com o conflito, o paradigma e a mudança social entre outros. Observe o conflito. Quando uma crise surge em função do conflito, queremos eliminar o adversário, a pessoa que esteja causando barreiras ao nosso projeto. Conflito difere de competição. Na competição, queremos ultrapassar o adversário; no conflito, eliminá-lo. Uma imagem plástica: uma corrida ilustra a competição; a luta de boxe, o conflito.

Thomas Kuhn, em The Structure of Scientific Revolutions (1962), afirma que o paradigma é um conjunto de crenças científicas e metafísicas usado num determinado período de tempo. Uma crise pode quebrá-lo. Para ele, isso só será possível se o novo paradigma não tiver mais nada a ver com o antigo. Sustentou essa tese por longos anos, mas depois de sofrer críticas de diversos filósofos, que se queixaram de sua teoria - demasiada imprecisa - para realizar a tarefa para a qual ele a previu, voltou atrás. A mudança científica não ocorre por "revoluções", mas por detalhes.

Em se tratando da mudança social, a Revolução Industrial levou muitos teóricos à suposição de que a mudança é "boa". Há, porém, um grande número de outros pensadores que acham a mudança "má", pois a estabilidade é um valor que também se deve defender. Nesse caso, a crise pode ter como consequência a continuidade do status quo ou para a sua suplantação.

Presentemente nos deparamos com o determinismo tecnológico, ou seja, a tecnologia é a causa de todas as mudanças ocorridas na sociedade. Aqui, cabe uma indagação: não estamos repetindo - com a tecnologia - o mesmo erro cometido por Marx (a economia influencia tudo, inclusive a filosofia e a religião)? 





A Psicologia Explica

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NOTAS EXTRAÍDAS DO LIVRO "SÓ FREUD EXPLICA", DE JOEL LEVY

Alucinação. Do grego aluô, significa "devanear" ou "falar sem razão". Uma alucinação é uma percepção que não é acompanhada de estímulos externos. 

Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Para Jung, arquétipos são projeções de crenças, conceitos e experiências comuns à psique de todos os seres humanos. A conceituação de arquétipos deixa uma dúvida ao conceito de inconsciente coletivo: será que ele concebia o inconsciente coletivo como uma espécie de mundo interior ou plano astral psíquico ou seria apenas uma referência aos aspectos neurológicos inatos e programados do cérebro humano, que evoluíram desde o despertar de nossa história evolucionária e, portanto, estão codificados nossos genes? 

Atos Falhos. O termo científico para ato falho é parapraxis. Na concepção de Freud, todo lapso (ato falho) é um erro com um sentido oculto. 

Caixa de Skinner. Um dispositivo experimental criado pelo psicólogo norte-americano B. F. Skinner (1904-1990) em 1929. Em sua forma básica, a caixa de Skinner é um cubo de aproximadamente 30 centímetros de lado, à prova de luz e de som para isolar o animal (normalmente um rato) dentro dela e garantir que o experimentador controle os estímulos apresentados ao sujeito do teste. 

Complexo de Inferioridade. Todo nós temos algum complexo de inferioridade. Alfred Adler (1870-1937) procurou separar os sentimentos normais de inferioridade do complexo em si. Quer dizer, os sentimentos de inferioridade só se tornam complexos quando eles forem suprimidos e enviados ao subconsciente. Segundo a psicanálise, o complexo é um sistema de desejos, pensamentos, sentimentos inconscientes que age sobre o consciente de modo nada agradável. 

Dejá Vu. A ilusão de já ter vivido algo que, na verdade, está sendo vivenciado pela primeira vez. Há muitas variações: já ouvido, já feito, já pensado etc. Pode ser interpretado, também, como uma espécie de comprovação paranormal. 

Dissociação e Fuga. No sentido psicológico, a dissociação é uma separação de fatores normalmente associados, como intenções e ações, ações e reações emocionais, pensamentos e discurso e até entre mente e corpo. A dissociação é uma reação comum ao estresse ou ao trauma físico e mental, aparentemente atuando como um mecanismo de defesa para proteger o self/psique de sentimentos insuportáveis.  

Dissonância Cognitiva. É a tensão psicológica que surge quando uma pessoa mantém duas cognições conflitantes ou incompatíveis (crenças, pensamentos ou opiniões). A dissonância age como uma espécie de mecanismo de feedback para ajudar a manter a coerência. 

Efeito Halo (ou "aureola"). É a tendência em permitir que percepções favoráveis de um atributo influenciem a percepção de outros atributos, mesmo não havendo qualquer relação entre eles. O contrário é o efeito horns (do inglês "chifres"). Exemplo: costuma-se pensar que uma pessoa bonita, elegante seja também inteligente. 

Falsas Memórias. Uma falsa memória é uma recordação distorcida ou completamente imaginada. Pode-se, em certo sentido, dizer que todas as memórias são falsas, porque a recordação não é uma cópia fiel do que aconteceu como os arquivos postado numa homepage. A síndrome das falsas memórias provavelmente também explica a regressão a vidas passadas, quando uma pessoa sob hipnose afirma se lembrar de coisas e acontecimentos detalhados de uma vida passada. 

Freud. Sigmund Freud (1856-1939) foi considerado por muitos o maior pensador da psicologia. Foi, porém, condenado como um pseudocientista e falso profeta. Segundo Freud, todas as neuroses e psicoses têm origem na repressão sexual. 

Gorila Invisível. O gorila invisível é uma pessoa fantasiada de gorila que aparece no meio de um vídeo em um experimento voltado a explorar um fenômeno chamado "cegueira por desatenção".

Hans Esperto. Cavalo aparentemente treinado para entender a fala humana, fazer contas e talvez até ler mentes. O efeito do Hans Esperto é importantíssimo em estudo sobre a inteligência animal e a comunicação entre seres humanos. 

Hipnose. Definições modernas descrevem a hipnose como uma relação entre hipnotizador e hipnotizado (que podem ser a mesma pessoa), podendo ou não representar um estado alterado de consciência. A hipnose é usada em diversos contextos: psicoterapia, sistema de justiça criminal, entretenimento e até o movimento da Nova Era. Um mito: a hipnose não melhora a memória e as lembranças.

Ilusões: São percepções errôneas de um estímulo, como uma imagem ou um som, ou os estímulos que produzem os erros de percepção. Apesar das semelhanças, as ilusões diferem do delírio e das alucinações. A televisão e o cinema dependem da ilusão do movimento contínuo. Por que somos suscetíveis às ilusões cognitivas? Provavelmente porque a percepção é heurística por natureza. As ilusões mais estudadas são as ilusões visuais.   

Inteligência Emocional e Quociente Emocional. Enquanto o QI pode ser testado por um experimento (certo ou errado), o QE apresenta dificuldades, pois depende de algo subjetivo. K. V. Petrides e Adrian Furnham, pesquisadores da inteligência emocional, sugerem que os testes do QE indicam "traços de IE", descrevendo o papel da inteligência emocional na personalidade. 

Lavagem Cerebral. A tentativa de mudar radicalmente as crenças ou atitudes de alguém por métodos físicos e psicológicos coercitivos e insidiosos, como privação sensorial, doutrinação, hipnose, privação do sono, tortura e drogas. Para os psicólogos, é impossível fazer lavagem cerebral em alguém. As pessoas podem até ser coagidas a agir de determinada maneira, mas não podem ser forçadas contra a vontade a mudar sua estrutura de crenças. 

Leitura a Frio. Tentativa de mudar radicalmente as crenças ou atitudes de alguém por métodos físicos e psicológicos coercivos e insidiosos, como privação sensorial, doutrinação, hipnose, privação de sono, tortura e drogas. Na leitura a frio recorre-se aos dons mediúnicos. Não há necessidade de pesquisas, de estudo: são afirmações genéricas que não chegam a lugar algum. 

Maslow e a Hierarquia das Necessidades. De acordo com Maslow, as pessoa têm necessidades mais inferiores ou básicas de "deficiência" e necessidades mais elevadas ou metanecessidades de "crescimento". As necessidades básicas incluem fome, sede e abrigo; segurança; desejo de pertencimento e de ser amado; e autoestima. As metanecessidades são incluídas na categoria "autoatualização" (ou realização pessoal). 

Mecanismos de Defesa. Um padrão inconsciente de pensamento ou comportamento que protege o consciente de pensamentos e sentimentos causadores de ansiedade e desconforto. Podem ser descritos como uma forma de repressão e como uma estratégia para combater a dissonância cognitiva. Os mecanismos de defesa vão da negação à sublimação, passando pela racionalização, projeção, repressão e deslocamento

Pensamento de Grupo. É o pensamento de pessoas que se julgam superiores aos demais e, com isso, cometem erros grosseiros, pois não conseguem ouvir uma crítica contrária. 

Síndromes de Ordem Cultural. Distúrbios psiquiátricos específicos a determinadas culturas, muitas vezes sem qualquer direto em outras culturas. Alguns transtornos psiquiátricos, como a anorexia, parecem ser confinados a culturas ocidentais. 

Sonhos. Imagens e pensamentos vivenciados durante o sono, muitas vezes ocorrendo em uma sequência com sentido aparente e normalmente envolvendo emoções. Os sonhos eram um grande mistério para os povos antigos, pois acreditavam se tratar de mensagens dos deuses ou devaneios do espírito. 

Terapia da Inversão.  Baseada na tese de que os animais e os seres humanos evitam estímulos perigosos. Forma de psicoterapia na qual o paciente é condicionado a associar pensamentos e/ou comportamentos específicos a consequências negativas, supostamente resultando em uma "aversão", que o leva a desgostar dos pensamentos /comportamentos visados e evitá-los. Foi usada na "cura" da homossexualidade, considerada uma patologia por volta dos anos 1960.

Teste de Turing. Um teste para verificar se um computador é capaz de conduzir uma conversa bem o suficiente a ponto de um interlocutor humano ser incapaz de distinguir o computador de outro ser humano. 

LEVY, Joel. Só Freud Explica: Todos os Conceitos de Psicologia que você Precisa Conhecer. Tradução de Cristina Yamagami. São Paulo: Planeta, 2014.