27 maio 2015

Filosofia no Brasil

"Cada um com suas armas; a nossa é essa: esclarecer o pensamento e pôr ordem nas ideias." Antônio Cândido

Ricardo Timm de Souza, em seu livro O Brasil Filosófico, relata-nos a história e os diversos sentidos que a filosofia assumiu entre 1549 (chegada dos primeiros jesuítas) e 2002 (morte de Gerd Borheim e Lima Vaz).

A preocupação do autor é deixar alguns subsídios para os que virão depois. Ele diz: "Somos não somente herdeiros do século XX, mas temos também a responsabilidade de disponibilizá-lo às novas gerações".

No Brasil-Colônia, a filosofia não era entendida como discussões e debates de ideias (como se entende hoje), mas como transmissão dos modelos escolásticos feita pelos jesuítas, com fins explícitos e exclusivamente catequéticos. 

O século XIX e inícios do século XX constituiu-se de grandes transformações no Brasil, pois a vinda da Corte portuguesa determinou novas formas de compreensão das ideias. Mesmo assim, as dificuldades linguísticas emperraram o entendimento mais amplo das informações vindas da Europa. 

Ao longo do século XIX, o movimento que mais influenciou a filosofia no Brasil foi o Positivismo. Tanto isso é verdade que a bandeira nacional tem o lema de Augusto Comte: "Ordem e Progresso". 

O século XX caracteriza-se, não só no Brasil como em todo o mundo, como época de crise de fundamentos — crises enquanto radical ruptura com as estruturas filosóficas do passado. 

Fonte de Consulta

SOUZA, Ricardo Timm. O Brasil Filosófico. São Paulo: Perspectivas, 2003.

 







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