Adormecidos com a
rotina dos dias iguais, esquecemo-nos do assombro agostiniano perante o mistério
do tempo (“Si Nemo a me quaeret, scio, si quaerenti explicare velim, nescio.”
Santo Agostinho, Confissões, XX, 14.).
Com respeito a esta frase, L. Wittgenstein nas suas Philosophische Untersuchungen, propõe: “Aquilo que sabemos quando
ninguém nô-lo pergunta, mas não sabemos quando o pretendemos explicar é algo
sobre o qual devemos refletir”.
Observação: presa
fácil do monopólio da ciência e da técnica (experiência derivada), o ser humano
se vê arrastado pelas coisas materiais. Como parece que domina a natureza, não lhe
sobra tempo para as questões essenciais da vida.
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