10 janeiro 2012

Os Adormecidos e os Acordados


Adormecidos com a rotina dos dias iguais, esquecemo-nos do assombro agostiniano perante o mistério do tempo (“Si Nemo a me quaeret, scio, si quaerenti explicare velim, nescio.” Santo Agostinho, Confissões, XX, 14.). Com respeito a esta frase, L. Wittgenstein nas suas Philosophische Untersuchungen, propõe: “Aquilo que sabemos quando ninguém nô-lo pergunta, mas não sabemos quando o pretendemos explicar é algo sobre o qual devemos refletir”.

Observação: presa fácil do monopólio da ciência e da técnica (experiência derivada), o ser humano se vê arrastado pelas coisas materiais. Como parece que domina a natureza, não lhe sobra tempo para as questões essenciais da vida.  

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