Jean-Joël Duhot, no capítulo 4 da segunda parte, “O Filósofo e os
Sofistas”, do livro Sócrates ou o Despertar da Consciência, acha que houve um erro de tradução no “amor à
sabedoria”. Sophia não significa “sabedoria”, como também sophos não quer dizer “sábio”.
Explicação: Na Grécia da Antiguidade, conhece-se o xamã, mas
não o sábio. Geralmente, phronesis (prudência) e sophrosyne (moderação, temperança) são os dois termos traduzidos
às vezes por “sabedoria”. Trata-se, pois, da sabedoria prática.
A sophia é a habilidade, o saber-fazer, o saber em sentido
geral, e o sophos é o homem hábil ou que sabe.
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