O símbolo é o sinal (figura,
imagem, palavra etc.) que serve para designar alguma coisa. Diante dessa
definição, percebemos que algumas palavras já nos soam como símbolos e não
temos muita dúvida a respeito. Outras, porém, são mais difíceis de se detectar
a sua simbologia implícita. Teçamos alguns comentários a respeito.
Quando dizemos que o cão é o símbolo da
fidelidade, a oliveira é o símbolo da paz, a cruz é o símbolo de
redenção e o
pão e o vinho são símbolos do corpo e sangue de Cristo, isso não nos
causa nenhuma surpresa, porque estamos acostumados com esses termos. Digamos,
agora, que a propaganda e o protestantismo são, também, termos simbólicos. Mas
como? Perguntaríamos
Tomemos a palavra propaganda. Diante
dela, pensamos na influência planejada nas camadas de compradores em potencial,
influência esta exercida pelas imagens veiculadas pela mídia. Acontece que, por
detrás da imagem, há sentimentos e opiniões, conscientes e inconscientes do
consumidor, correspondendo às mais variadas formas de desejo: posse, prestígio,
saúde, riqueza, status etc. O símbolo surge quando vinculamos esse desejo à
coroa de um rei ou de uma rainha, ou seja, acrescentamos valor à imagem.
Quando, então, o comprador adquire este bem, ele tem a impressão que está acima
do ser comum, transforma-se imaginariamente no rei ou na rainha.
Um outro exemplo, o protestantismo. Ele
foi um protesto contra determinadas formas de culto do fim da Idade Média.
Embora condene o símbolo sacrificial da missa católica, não resta dúvida que
criou, também, a sua simbologia. Isto porque nenhum culto religioso deixará de
ter uma forma material para comunicar os seus ensinamentos.
Anotemos:
os símbolos convivem conosco; influenciam-nos sobremaneira, sem o percebermos.
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