19 novembro 2010

Notas sobre o Existencialismo

existencialismo tomou corpo depois da Segunda Grande Guerra. Poemas, romances, jornalismo especializado, cafés filosóficos, teatro e cinema deram-lhe ressonância. O ponto central era a busca da liberdade.

A origem do existencialismo moderno encontra-se em Kierkegaard, que viveu entre 1813 e 1855, um século antes do boom existencialista. O ponto de partida de Kierkegaard foi a sua discordância com a filosofia abstrata e generalista de Hegel (1770–1831). Ele acreditava que a escolha individual e concreta tinha mais peso do que a generalização de seu antecessor. Daí a ênfase no individualismo e no hic et nunc (aqui e agora).

Em Kierkegaard há dois tipos de existencialismo: o humanista e o cristão. Os filósofos posteriores a Kierkegaard preferiram aceitar apenas o humanista. Deixaram de lado o existencialismo cristão, retomado muito tempo depois por Gabriel Marcel.

Heidegger (1889-1976) abeberou-se dos ensinamentos de Kierkegaard e de Nietzsche, que era ateu. Transferiu os estudos da consciência para o dasein, estar no aqui e no agora, no concreto.

A filosofia de Sartre tem três períodos distintos: na sua primeira fase, teve a influência de Husserl, onde escreveu A Náusea; na segunda fase, sofre Influência de Heidegger; na terceira, a mais produtiva, de Hegel e Marx.

O ponto marcante da filosofia de Sartre é a coloração que deu ao termo liberdade, num mundo sem Deus, em que o indivíduo tem que se fazer por si mesmo.

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